O Tibete: Geopolítica e a Questão Territorial.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

O território do Tibete está localizado numa posição geográfica privilegiada entre o Sul da Ásia e a Ásia Central, a uma altitude média de 4 mil metros acima do nível do mar. É exatamente nessa região que se encontram os picos mais altos do planeta, o monte Everest, com mais de 8000 metros de altitude nas proximidades à fronteira com o Nepal.
No atual contexto a China é obrigado a fazer uma política de Alianças com os Estados Unidos e Índia uma nação também, emergente e com ressentimentos com o governo chinês. Lembrando, o governo chinês mantém boas relações de vizinhança com o Paquistão, aliado geoestratégico possibilitando o processo de circulação ao Oceano Índico. Quanto o quadro da Ásia central o governo, necessita de preservar as rotas principais da bacia do Mar Cáspio detentora de grande quantidade de petróleo e Gás Natural, verificando-se dessa forma a Geopolítica interna, e sua importância estratégica mundial.
Quanto a outros recursos naturais podemos citar os recursos minerais, os recursos hídricos, aliás, os rios mais importantes do continente Asiático nascem no planalto tibetano para a porção oriental os rios Amarelo (Huang-ho) e Azul (yang-tsé-kiang) os principais da China; para o Sul o (Mekong), que desemboca na costa do Vietnã, e o rio Bramaputra no território indiano desagua no Golfo de Bengala; para a porção ocidental, o Indo e o Ganges, os principais da Índia. Além de tudo é uma região rica no quadro fito geográfico com mais de 5000 espécies e recursos geotérmicos abundantes.
A China é um país milenar, com aproximadamente 4 mil anos de processo histórico contínuo, com predomínio da nacionalidade han, e integrado a outras nacionalidades, com tempo longo, na organização, produção e reorganização do espaço que foi unificado, fragmentado e reunificado.
O foco de tensão entre governo chinês e os monges não é apenas uma questão espiritual e sim, à luta pela apropriação do território que disponibiliza na atual ordem mundial, recursos vitais, para o crescimento da economia e o poder geopolítico mundial.