sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Agricultura Brasileira
Importância/Território e Modernização.
Até 1940 a agricultura era a principal fonte de renda do Brasil. Durante praticamente três séculos o Brasil investiu na produção da cana-de-açúcar e, por um século, o café; só a partir da década de 1940, diversificou sua produção.
A importância do setor é a geração de alimentos, empregos e matérias-primas como também, recursos energéticos. Verificamos uma relação cada vez mais intensa com as atividades urbanas, pode-se mencionar a agroindústria que fornece insumos agrícolas (máquinas, adubos, irrigação), dinamizando o setor produtivo e fortalecendo o mercado brasileiro na economia global.
No Brasil, verificou-se, até fins da década de 1980, um enorme crescimento com produtos da agroindústria de exportação em detrimento de culturas voltadas ao mercado interno. Na atualidade os alimentos vêm apresentando alta de preços que se explica por vários fatores, entre eles: a prática de culturas associadas ás exportações, escoamento do produto até chegar ao mercado consumidor ( preço dos combustíveis), necessidade de uma política agrícola que dê apoio aos pequenos e médios produtores e uma melhor distribuição de renda.
Em algumas áreas do país, sobretudo, o centro econômico (Sudeste), em especial, São Paulo, houve um grande fortalecimento da produção agroindustrial e do ponto de vista da organização espacial, de forma geral, melhorou a vida da população, tanto rural quanto urbana.
As regiões Norte e Nordeste não acompanham o mesmo ritmo de modernização e organização espacial por razões históricas, com o amplo predomínio de latifúndios e a carência de investimentos e de infra-estrutura. Verificam-se nessas áreas desigualdades significantes quando comparadas as áreas de linha de exportação e de atendimento ao mercado regional.
Com o processo de modernização das atividades primárias ocorre a especulação de terras, a total subordinação da agropecuária ao capital industrial, além do êxodo rural, e das péssimas condições dos pequenos agricultores que se vêem obrigados a recorrer ao setor bancário solicitando empréstimos, com juros altos e com desvantagens de capitalizar seu sistema de produção e acumular divisas por alguns anos seguidos, e muitas vezes não conseguem pagar seu débitos e termina perdendo a terra.
Apesar de seu papel relevante na organização do espaço e na reorganização da sociedade ao longo dos séculos, a ação desempenhada pelos agentes hegemônicos no sentido de apropriação do território favorece à focos de conflitos pela posse da Terra e a manutenção da estrutura fundiária imposta pelos nossos colonizadores no século XVI.
Importância/Território e Modernização.
Até 1940 a agricultura era a principal fonte de renda do Brasil. Durante praticamente três séculos o Brasil investiu na produção da cana-de-açúcar e, por um século, o café; só a partir da década de 1940, diversificou sua produção.
A importância do setor é a geração de alimentos, empregos e matérias-primas como também, recursos energéticos. Verificamos uma relação cada vez mais intensa com as atividades urbanas, pode-se mencionar a agroindústria que fornece insumos agrícolas (máquinas, adubos, irrigação), dinamizando o setor produtivo e fortalecendo o mercado brasileiro na economia global.
No Brasil, verificou-se, até fins da década de 1980, um enorme crescimento com produtos da agroindústria de exportação em detrimento de culturas voltadas ao mercado interno. Na atualidade os alimentos vêm apresentando alta de preços que se explica por vários fatores, entre eles: a prática de culturas associadas ás exportações, escoamento do produto até chegar ao mercado consumidor ( preço dos combustíveis), necessidade de uma política agrícola que dê apoio aos pequenos e médios produtores e uma melhor distribuição de renda.
Em algumas áreas do país, sobretudo, o centro econômico (Sudeste), em especial, São Paulo, houve um grande fortalecimento da produção agroindustrial e do ponto de vista da organização espacial, de forma geral, melhorou a vida da população, tanto rural quanto urbana.
As regiões Norte e Nordeste não acompanham o mesmo ritmo de modernização e organização espacial por razões históricas, com o amplo predomínio de latifúndios e a carência de investimentos e de infra-estrutura. Verificam-se nessas áreas desigualdades significantes quando comparadas as áreas de linha de exportação e de atendimento ao mercado regional.
Com o processo de modernização das atividades primárias ocorre a especulação de terras, a total subordinação da agropecuária ao capital industrial, além do êxodo rural, e das péssimas condições dos pequenos agricultores que se vêem obrigados a recorrer ao setor bancário solicitando empréstimos, com juros altos e com desvantagens de capitalizar seu sistema de produção e acumular divisas por alguns anos seguidos, e muitas vezes não conseguem pagar seu débitos e termina perdendo a terra.
Apesar de seu papel relevante na organização do espaço e na reorganização da sociedade ao longo dos séculos, a ação desempenhada pelos agentes hegemônicos no sentido de apropriação do território favorece à focos de conflitos pela posse da Terra e a manutenção da estrutura fundiária imposta pelos nossos colonizadores no século XVI.
1 Comment:
valeu pela diga clézia!
beijos
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